terça-feira, 11 de outubro de 2022

Festival de cinema Rio 2022

Tudo Sobre a Programação do Festival do Rio 2022 - 06/10/2022
Maratona cinematográfica carioca acontece de 6 a 16 de outubro com mais de 200 filmes em exibição e com a responsabilidade de levar o público às salas de cinema


Escrever a matéria de apresentação do Festival do Rio sempre causa uma emoção a mais a este que traça estas linhas. É um sentimento estranho (uma adrenalina patológica que aumenta uma ansiedade incontrolável – o corpo chega a tremer involuntariamente), mas também gera uma simplicidade mais tranquila do querer, porque esta carioca maratona cinematográfica acorda a mais genuína paixão pela sétima arte, que parece que se perde ao longo do tempo. Este ano, há ainda um tempero a mais (sim, o mais está intrinsecamente presente em toda a duração do festival), visto que o Vertentes do Cinema acabou de completar 13 anos (número simbólico no nosso agora) e nossa História só pode ser contada junto a do Festival do Rio. Para quem ainda não sabe, nosso site nasceu em 2009 com o objetivo específico de fazer a cobertura crítica desse festival. De lá para cá, o Vertentes do Cinema manteve a tradição de participar de todas as edições. Outro fator também importante, e motivador, deste número é que finalmente o Festival do Rio, que retorna presencialmente (e sem medo), após dois anos de “recesso social” devido à pandemia que parou o mundo, e também um pouco atrasado – a programação oficial só saiu ontem e hoje o site oficial do festival ainda está atualizando as últimas informações.

Mas não podemos reclamar. O Festival do Rio 2022 está confirmado e começa hoje. A Cerimônia de Abertura acontece no Cine Odeon – Centro Cultural Luiz Severiano Ribeiro, que marca também o retorno do cinema à ativa, fechado há três anos) com a exibição de “Império da Luz”, novo filme de Sam Mendes, com Olivia Colman, filme sobre a nostalgia de um cinema na costa litorânea da Inglaterra. Nada mais metafórico de ser uma “homenagem à magia e à resistência do cinema”. “É muito simbólico, após anos tão difíceis para toda a indústria do audiovisual no Brasil, abrir o Festival do Rio com um filme que é uma homenagem, uma história que fala daquilo que nos move, do nosso amor pelo cinema”, comemora Ilda Santiago, diretora executiva de programação do Festival do Rio.
O Festival do Rio 2022, o maior Festival da América Latina, exibe mais de 200 filmes e homenagens especiais, em 10 dias, entre internacionais e nacionais; curtas e longas, além cine concertos e  debates,  espalhados por cinemas no centro da cidade, na Zona Sul e Niterói. Outro ponto observado, que divide opiniões, é que este ano o festival acontece em poucos pontos de exibição: Estação Net Gávea, Estação Net Rio, Estação Net Botafogo, Cine Odeon, Kinoplex São Luiz e Reserva Cultural Niterói (as sessões custam R$ 32 inteira / R$ 16 meia-entrada) Para nós, isso funciona, pois podemos centralizar a cobertura e assistir a um maior número de filmes, recuperando assim a atmosfera de tempos mais cinéfilos.

Sobre o Cine Concerto, o festival disse: “A experiência única de assistir a uma projeção cinematográfica com acompanhamento de música executada ao vivo remonta aos primórdios do cinema – e é sempre memorável. Nesta edição do Festival do Rio, o público terá a oportunidade de conferir duas sessões especiais. Que rufem os tambores”. A primeira sessão vai apresentar produções musicadas pelos irmãos Franck e Damien Litzler, do duo SZ. A dupla, francesa, especializada neste tipo de exibição, vai performar enquanto são projetados trechos dos filmes “Soy Cuba” e “À l’Assaut de la Tour Eiffel”. Já a segunda sessão, chamada de Cine Concerto Animado, promoverá o encontro da percussionista Lan Lanh com o guitarrista Armando Macedo. Em ato inédito, os brasileiros vão executar uma trilha sonora para um conjunto de curtas-metragem de animação.

O Festival do Rio 2022 não para por aqui. Ainda tem muita programação. A “Voz” do festival, por exemplo. Convidada para ser a “voz” da vinheta de abertura do Festival do Rio, Mart’nália não pensou duas vezes: “Para mim é uma honra contribuir para esse evento que é uma marca do nosso Rio de Janeiro”. A intérprete e compositora participou voluntariamente. “Não tenho como negar um convite sobretudo nesse momento em que precisamos tanto valorizar a cultura. E o cinema é o não é a soma das sete artes?” Para Vilma Lustosa, diretora do Festival, Mart’nália encarna o melhor da carioquice e foi solícita desde o primeiro momento. “Ela não só aceitou gravar a vinheta como ainda emendou um improviso que não estava no texto original e tem tudo para virar o slogan do Festival: Bora lá!”, destaca Vilma.

E há mais Festival do Rio no Vertentes do Cinema. A Mostra Online “13 Festivais do Rio em 13 Vertentes” acontece de 06 à 19 de outubro. A programação com curadoria especial de Fabricio Duque, totalmente gratuita, digital e inclusiva (com a opção de Closed Caption), exibirá um filme por dia, sempre à meia-noite, durante 24 horas. Os 13 filmes e o Curta Homenagem traçam uma linha do tempo de 2009 a 2021 e estarão disponíveis na página principal do site (link aqui) e no Vimeo do Vertentes do Cinema.

Considerada uma das principais vitrines do cinema brasileiro, a Première Brasil anuncia sua seleção para o Festival do Rio 2022. Nesta edição, foram selecionadas 70 produções nacionais – entre longas e curtas – de novos talentos e de realizadores consagrados, entre os mais de 450 curtas e 200 longas inscritos. Os 70 títulos selecionados estão espalhados nas mostras competitivas ao Troféu Redentor – Competição Oficial e Novos Rumos – e nas mostras especiais Hors Concours, Retratos e O Estado das Coisas. 

Neste ano, o ator Antônio Pitanga preside o Júri da Première Brasil, junto com a atriz Andréia Horta; Bernard Payen, da Cinémathèque Française; a produtora Eleonora Granata Jenkinson; a produtora Clélia Bessa e o diretor João Jardim, escolherão os premiados, 11 longas ficção; 9 longas documentário; e 14 curtas-metragens.

Já a Mostra Novos Rumos, o Júri, composto pela produtora Sara Silveira; o diretor Eduardo Ades; a diretora de arte Dina Salem Levy e a roteirista e atriz Alice Marcone, terá que escolher entre a lista de 8 longas e 8 curtas.

E o Prêmio Felix está de volta! Elx está de volta! Em 2022, o Festival do Rio vai realizar a 7ª edição do Prêmio Félix — que celebra os filmes de temática LGBTQIAP+ em toda a programação do evento. Os títulos serão avaliados por um júri especializado, presidido pelo idealizador e organizador do Festival Curta Cinema, Aílton Franco, que escolherá os vencedores nas categorias Melhor Ficção, Melhor Documentário, Prêmio Especial do Júri e Prêmio Suzy Capó — Personalidade do Ano.
Tem Festival do Rio espalhado por toda a cidade, desde as sessões de pré-estreia no Boulevard Olímpico já neste fim de semana (estreia hoje!) a exibições no Circuito Estação NET de Cinema, no Kinoplex São Luiz, e o retorno ao clássico e essencial Odeon – Centro Cultural Luiz Severiano Ribeiro, na Cinelândia. Além disso, o público ganha de volta um dos favoritos de edições passadas: o cinema ao ar livre na Praia de Copacabana.

A Première Brasil ganha duas novas categorias do Troféu Redentor: Direção de Arte na competição oficial e Melhor Direção na mostra Novos Rumos. Haverá homenagens aos 60 anos de dois grandes marcos do cinema brasileiro: O Pagador de Promessas (de Anselmo Duarte) e O Assalto ao Trem Pagador (de Roberto Farias). Além de uma homenagem especial para o diretor Breno Silveira, durante a exibição de Dois Filhos de Francisco ao ar livre na Praia de Copacabana.
A seleção internacional traz filmes de diretores consagrados como Amos Gitai (Uma Noite em Haifa/Laila in Haifa), Frederick Wiseman (Um Casal: Sophia e Tolstói/A Couple), Abel Ferrara (Padre Pio), Hong Sang Soo (Walk Up), Gianni Amelio (O Senhor das Formigas /Lord of the Ants), François Ozon (Peter von Kant/Peter von Kant), Lav Diaz (Quando Não Há Mais Ondas/When The Waves Are Gone) e Paul Schrader (O Contador de Cartas/The Card Counter).

Os aguardados Close (Close), de Lukas Dhont; Noites de Paris (The Passengers of the Night) de Mikhaël Hers, com Charlotte Gainsbourg; o concorrente da Argentina ao Oscar de Melhor Filme Internacional Argentina, 1985 (Argentina, 1985), de Santiago Mitre, com Ricardo Darín e Peter Lanzani; Sra. Harris Vai a Paris (Mrs. Harris Goes to Paris, de Anthony Fabian, com Isabelle Huppert; Call Jane (Call Jane), de Phyllis Nagy; Mali Twist (Mali Twist), de Robert Guédiguian; Dalíland: A Vida de Salvador Dalí (Daliland), da cultuada diretora de “American Psycho” Mary Harron ; e – acalmem as fãs – My Policeman (My Policeman), de Michael Grandage, com Harry Styles.

Os premiados Broker, de Hirokazu Kore-eda (Melhor Ator para Song Kang-ho no Festival de Cannes 2022); Nanny (Nanny) de Nikyatu Jusu (Grande Prêmio do Júri no Festival de Sundance 2022); Holy Spider (Holy Spider) de Ali Abbasi, com Zar Amir Ebrahimi (Prêmio de Melhor Atriz no Festival de Cannes 2022); EO (EO) de Jerzy Skolimowski (Prêmio do Júri de Cannes 2022), com Sandra Drzymalska e Isabelle Huppert; Decisão de Partir (Decision to leave), de Park Chan-wook (Melhor Direção no Festival de Cannes 2022); e Revelando Muybridge (Exposing Muybridge), de Marc Shaffer (Melhor Roteiro Documental do Writers Guild of America 2022). Ainda se destacam o longa Raymond & Ray (Raymond & Ray), de Rodrigo García, que foi exibido em Toronto, e um retrato impressionante em Notre-Dame em Chamas (Notre-Dame on Fire), de Jean-Jacques Annaud.

O Festival do Rio está uma festa para os amantes do terror, com uma seleção que mescla clássicos com filmes super aguardados: Piggy (Piggy), de Carlota Pereda; O Menu (The Menu) de Mark Mylod, com Ralph Fiennes; Halloween Ends (Halloween Ends), de David Gordon Green; Oldboy (Oldboy), de Park Chan-Wook; Grito de Horror (The Howling), de Joe Dante.
Já para alegrar a todos, duas exibições especiais de clássicos da emoção: Priscilla, a Rainha do Deserto (The Adventures of Priscilla, Queen of the Desert), de Stephan Elliott e E.T.: O Extraterrestre (E.T.: The Extra-Terrestrial), de Steven Spielberg.

A música tem destaque no Festival do Rio, tanto na seleção nacional quanto na internacional, com Cesária Évora (Cesária Évora), de Ana Sofia Fonseca; e Hallelujah: Leonard Cohen, A Journey, A Song (Hallelujah: Leonard Cohen, A Journey, A Song), de Daniel Geller e Dayna Goldfine. Entre os perfis transformados em filmes, destaque para Jane Campion, A Mulher do Cinema (Jane Campion, The Cinema Woman), de Julie Bertuccelli, e Amando Patricia Highsmith (Loving Highsmith), de Eva Vitija. 

PREMIÈRE BRASIL: COMPETITIVAS

LONGAS FICÇÃO
Bem-Vinda, Violeta, de Fernando Fraiha, 109′ (RJ) World Premiere
Bocaina, de Ana Flávia Cavalcanti e Fellipe Barbosa, 70′ (RJ) World Premiere
Carvão, de Carolina Markowiczs,108′ (SP) Premiere Nacional
Fogaréu, de Flávia Neves, 100′ (RJ) Premiere Nacional
Mato Seco em Chamas, de Adirley Queirós e Joana Pimenta, 153′ (DF) Premiere Nacional
Paloma, de Marcelo Gomes, 97′ (PE) Premiere Nacional
Paterno, de Marcelo Lordello, 110′ (PE)
Perlimps, de Alê Abreu, 80′ (SP) Premiere Nacional
Propriedade, de Daniel Bandeira, 100′ (PE) World Premiere
Regra 34, de Julia Murat, 100′ (RJ) Premiere Nacional
Transe, de Carolina Jabor e Anne Pinheiro Guimarães, 75′ (RJ) World Premiere

LONGAS DOCUMENTÁRIOS
7 Cortes de Cabelo no Congo, de Luciana Bezerra, Gustavo Melo e Pedro Rossi, 90′ (RJ)
A Assembleia – Brasil, de Beatriz Sayad, Heloisa Passos e Juliana Jardim, 75′ (SP) World Premiere
Diálogos com Ruth de Souza, de Juliana Vicente, 107′ (RJ) World Premiere
Exu e o Universo, de Thiago Zanato, 85′ (SP) World Premiere
Fausto Fawcett na Cabeça, de Victor Lopes, 103′ (SP) World Premiere
Kobra Auto Retrato, de Lina Chamie, 84′ (SP) World Premiere
Não é a Primeira Vez que Lutamos pelo Nosso Amor, de Luis Carlos de Alencar, 105′ (RJ) World Premiere
Nossa Pátria Está Onde Somos Amados, de Felipe Hirsch, 102′ (SP) World Premiere
Sociedade do Medo, de Adriana Dutra, 76′ (RJ) World Premiere

CURTAS
Abscesso, de Bianca Iatallese, 15’ (SP)
Big Bang, de Carlos Segundo, 14′ (MG)
Cinema Vivo, de Chris MN, 7′ (RJ)
Contando Aviões, de Fabio Rodrigo, 15′ (SP)
Escasso, de Gabriela Gaia Meirelles, 15′ (RJ)
Garotos Ingleses, de Marcus Curvelo, 15′ (BA)
Kokoro – de coração a coração, de André Hayato Saito, 15′ (SP)
Mulheres Árvore, de Wara, 15′(CE)
Peixes não se afogam, de Anna Azevedo, 15′ (RJ)
O Senhor do Trem, de Aída Queiroz e Cesar Coelho, 11’ (RJ)
Último Domingo, de Joana Claude, Renan Barbosa Brandão 15′ (RJ)
Selfie, de Alex Sernambi, 14’ (RS)
Solmatalua, de Rodrigo Ribeiro-Andrade, 15′ (SC)
Tiro de Misericórdia, de Augusto Barros, 15′ (MG)

PREMIÈRE BRASIL – NOVOS RUMOS
COMPETIÇÃO LONGAS
A Cozinha, de Johnny Massaro, 61′, fic (RJ) World Premiere
A Filha do Caos, de Juan Posada, 75′, fic (RJ) World Premiere
Canção ao Longe, de Clarissa Campolina, 76′, fic (MG) World Premiere
Maputo Nakuzandza, de Ariadine Zaumpaulo, 60′ (SP)
O Acidente, de Bruno Carboni, 95′, fic (RS)
Três Tigres Tristes, de Gustavo Vinagre 94′, fic (SP) Premiere Nacional
Lilith, de Bruno Safadi, 80 ́, fic (RJ) World Premiere
Ciclo, de Ian SBF, 87’, fic (RJ) World Premiere

COMPETIÇÃO CURTAS – NOVOS RUMOS
Aluísio, o Silêncio e o Mar, de Luiz Carlos Vasconcellos, 18′ (PB)
Caminhos Afrodiaspóricos do Recôncavo da Guanabara, de Wagner Novais, 20 ́
Curupira e a máquina do destino, de Janaína Wagner, 25 ́ (SP)
e nada mais disse., de Júlia Menna Barreto, 18 ́
Entre a Colônia e as Estrelas, de Lorran Dias, 49 ́
Êra Punk, de Flávio Galvão, 25 ́(SP)
Fantasma Neon, de Leonardo Martinelli, 20’(RJ)
Iceberg, de Will Domingos, 25 ́(RJ)

HORS CONCOURS
Abestalhados 2, de Marcos Jorge, Marcelo Botta, 95’, fic (SP) World Premiere
Andança – Os Encontros e as memórias de Beth Carvalho, de Pedro Bronz, 115 ́, doc (RJ) World Premiere
A Praga, de José Mojica Marins + A Última Praga de Mojica, de Cédric Fanti, Eugenio Puppo,
Matheus Sundfeld, Pedro Junqueira, 69 ́ (SP)
Derrapada, de Pedro Amorim, 103 ́, fic (RJ) World Premiere
Down Quixote, de Leonardo Cortez, 105 ́, fic (SP) World Premiere
Miucha, a Voz da Bossa Nova, de Daniel Zarvos e Liliane Mutti, 98′ (RJ) World Premiere
O Pastor e o Guerrilheiro, de José Eduardo Belmonte, 115′, fic (RJ)
Pérola, de Murilo Benício, 91′, fic (RJ) World Premiere

NOVOS RUMOS / HORS CONCOURS
Domingo à noite, de André Bushatsky, 87 ́, fic (SP) World Premiere

PREMIERE BRASIL: O ESTADO DAS COISAS
Boicote, de Julia Bacha, 73 ́, doc World Premiere
Corpolítica, de Pedro Henrique França, 102 ́, doc (SP) Premiere Nacional
Direito de Sonhar, de Theresa Jessouroun, 75′ doc (RJ) Premiere Nacional
Fio do Afeto, de Bianca Lenti, 72 ́, doc (RJ) World Premiere
Palco de Luta, de Iberê Carvalho, 71 ́, doc (DF) World Premiere
Regenerar: caminhos possíveis em um planeta machucado, de Maria Clara Parente, 72′, doc (RJ) World Premiere
Um Tiro no Escuro, de Paulo Ferreira, 108 ́, doc (RJ) World Premiere

CURTAS
Romão, de Clementino Júnior, 10′ (RJ)
Socorro, de Susanna Lira, 16′ (RJ)
Sinfonia da Vacina, de Guilherme Coelho e Julia De Simoni, 11′ (RJ)
Tekoha, de Carlos Adriano, 14′ (SP)

PREMIERE BRASIL: RETRATOS
Belchior – Apenas um Coração Selvagem, de Natália Dias, Camilo Cavalcanti, 90 ́ (RJ)
Daniel Senise – Nem tudo tem que ser sobre alguma coisa, de Bernardo Pinheiro, 74 ́ (RJ) World Premiere
De Você Fiz Meu Samba, de Isabel Nascimento Silva, 72 ́ (RJ) World Premiere
Elis & Tom, só tinha de ser com você, de Roberto de Oliveira 90 ́ (RJ) World Premiere
Elton Medeiros: o sol nascerá, de Pedro Murad, 96 ́ (RJ)
Luzes Mulheres Ação, de Eunice Gutman, 85 ́ (RJ) World Premiere
Otto: de trás p/ diante, de Helena Lara Resende, Marcos Ribeiro, 77 ́ (RJ) World Premiere
Quando a Coisa Vira Outra, de Marcio de Andrade, 94 ́ (DF) World Premiere

PREMIERE BRASIL: ESPECIAL CLÁSSICOS
Assalto ao trem pagador, de Roberto Farias, 90’, fic
O pagador de promessas, de Anselmo Duarte, 97’, fic

MIDNIGHT
O País da Pornochanchada, de Adolfo Lachtermacher, 75’ (RJ) doc World Premiere

O Festival do Rio é o grande encontro do cinema da América Latina. Desde sua criação, em 1999, já foram exibidos sete mil longas, incluindo obras recém-premiadas em Cannes, Berlim, Toronto, Veneza e outros. Formador de público, mas também de mão de obra, o Festival do Rio capacitou milhares de profissionais. Anualmente o evento reúne, além de filmes exibidos nos mais importantes festivais mundiais, diversas mostras temáticas e sessões populares. Distribuídos em diferentes mostras, incluindo a competitiva Première Brasil, os filmes nacionais compõem parte fundamental do festival, que é a maior vitrine da produção brasileira.

O Festival do Rio tem apresentação e patrocínio master da Shell Brasil – Lei Federal de Incentivo à Cultura – e da Prefeitura do Rio de Janeiro – por meio da RioFilme, órgão que integra a SEGOVI (Secretaria Municipal de Governo e Integridade Pública). Também conta com o apoio da FUNARJ e apoio institucional da FIRJAN. O Festival do Rio é uma realização da Cinema do Rio.

Fabricio Duque

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