Finoca e Sebastião, mãe e pai deste que vos fala, plantaram uma árvore em Barretos, SP, no dia 5 de maio de 1946. A foto desta árvore está no final deste texto. São 4 filhas e 4 filhos; 12 netas e 5 netos; 9 bisnetas e 7 bisnetos, além de 2 enteadas netas, 1 enteado neto e 1 enteada bisneta.
Passados 75 anos, Finoca e sua árvore estão com seus galhos e folhas sementeadas pelo Brasil e pelo mundo.
No DNA desta árvore encontraremos portugueses, indígenas e afrodescendentes. Tudo junto e misturados.
A morte não é senão a vitória do tempo. Fixar artificialmente as aparências carnais do ser é salvá-lo da correnteza da duração: aprumá-lo para a vida. (André Bazin)
Finoca e Sebastião se foram, mas suas existências continuam vivas junto com as filhas, filhos, netas, netos, bisnetas, bisnetos, enteadas e enteados. É um legado indelével de pertencimento e de vida.
E porque destas lembranças?
Porque nasceu Caetano, meu neto, no Rio de Janeiro, no dia 2 de outubro de 2021. Cinco anos, 4 meses e 28 dias após o nascimento da Bel, a outra neta, nascida em Vitória, ES.
Viva a vida longa.
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