Eu disse antes que não sou uma mulher sensual. Agora posso provar isso. Sophia em 1960 [1]
Hoje, 20 de setembro de 2025, Sophia Loren faz 91 anos. Setenta anos de carreira cinematográfica.
O melhor da Sophia aconteceu no cinema italiano. Fora dele, ganhou dinheiro. Mas devo dizer que Loren, para um cinéfilo como este que vos fala, está no mesmo patamar de Bette Davis, Greta Garbo e Gloria Swanson.
Overture
Sophia Loren nasceu Sofia Costanza Brigida Villani Scicolone, em 20 de setembro de 1934, na Clínica Regina Margherita em Roma, Itália, filha de Romilda Villani (1910-1991), uma professora de piano, e Riccardo Scicolone, um engenheiro civil. Os pais de Loren tiveram outra filha, sua irmã Maria, nascida no ano de 1938. Sophia e Maria tinham dois meios-irmãos paternos, Giuliano e Giuseppe, frutos do primeiro casamento de seu pai. Casou-se com Carlo Ponti (1912-2007) em 1957 e desse enlace tiveram os filhos: Carlo Villani Scicolone Ponti,1968 e Edoardo Villani Scicolone Ponti, 1973. Tem quatro netos: Lucia (nascida em 12 de maio de 2006) e Leonardo (nascido em 20 de dezembro de 2010), filhos de Edoardo Ponti e sua esposa Sasha Alexander; Vittorio (nascido em 3 de abril de 2007) e Beatrice (nascida em 15 de março de 2012), filhos de Carlo Ponti Jr. e sua esposa Andrea Meszaros. [3]
Intermission
Sophia tem 70 anos de carreira cinematográfica. Iniciou com O Coração no Mar (1950), aos 16 anos e terminou, por enquanto, com Rosa e Momo (2020), aos 86 anos. São 99 participações em filmes.
Ver Anexo no final deste texto.
Destaque de suas parcerias: 1. Ela e Marcello Mastroianni atuaram juntos em 11 filmes: Bela e canalha (1954), A bela moleira (1955), A sorte de ser mulher (1956), Ontem, hoje e amanhã (1963), Matrimônio à italiana (1964), Os girassóis da Rússia (1970), A mulher do padre (1970), A garota do gangster (1975), Um dia muito especial (1977), Amor e ciúme (1978) e Prêt-à-Porter (1994)
2. Ela e Vittorio De Sica atuaram juntos em 12 filmes: no mesmo elenco: Bela e canalha (1954), A bela moleira (1955), Pão, amor... (1955), Começou em Nápoles, 1960, O signo de Vênus (1955) e sob a direção de De Sica: O ouro de Nápoles (1955), Duas mulheres (1960), Boccaccio’70, (1962), Ontem, hoje e amanhã (1963), Matrimônio à italiana (1964), Girassóis da Rússia (1970) e Viagem proibida (1974).
Não sou italiana, sou napolitana! (em entrevista para Barbara Walters em 2000) [1].
Sophia com sua vasta cinematografia encantou o mundo, não só pela beleza, mas por interpretações memoráveis como em Duas mulheres (1960), sob a direção de Vittorio De Sica e Um dia muito especial (1977), sob a direção de Ettore Scola. São dois filmes italianos, mas roliudi também teve que se ater à diva. Trabalhou com diretores e atores relevante de lá.
Diretores: Ettore Scola (Um dia muito especial,1977), Monicelli (Mortadella, 1971), Dino Risi (A Mulher do Padre, 1970), Stanley Donen (Arabesque, 1966), Lina Wertmüller (A Casa dos Gerânios, 2004; Amor e Ciúme, 1978; Sábado, domingo e segunda, 1990), Robert Altman, Prêt-à-Porter, 1994, Dino Risi (Mãe coragem, 1989), Francesco Rosi (Felizes para sempre, 1967), Charles Chaplin (A condessa de Hong Kong, 1967), Peter Ustinov (Lady L, 1965), Anthony Mann (A queda do império romano, 1964; El Cid, 1961), Michael Winner (Poder de fogo, 1979), Anatole Litvak (Uma sombra em nossas vidas, 1962), Michael Curtiz, O escândalo da princesa, 1960), George Cukor (O pistoleiro e a bela aventureira, 1960), Sidney Lumet (Mulher daquela espécie, 1959), Martin Ritt (A orquídea negra, 1958), Carol Reed (A chave, 1958), Delbert Mann (Desejo, 1958), Henry Hathaway (A lenda dos desaparecidos, 1957), Stanley Kramer (Orgulho e Paixão, 1957), Jean Negulesco (A lenda da estátua nua, 1957), Mario
Atores: Gregory Peck, Julia Roberts, Richard Burton, Peter O'Toole, Omar Sharif, Marlon Brando, Paul Newman, David Niven, Charlton Heston, Raf Vallone, Peter Sellers, James Coburn, Anthony Perkins, Clark Gable, Anthony Quinn, Cary Grant, William Holden, Trevor Howard, Burl Ives, John Wayne, Alan Ladd.
Com El Cid (1961), ela se tornou a segunda atriz a receber um milhão de dólares por um único papel no cinema. Elizabeth Taylor foi a primeira por Cleópatra (1963), em 1960, mas El Cid foi lançado nos cinemas primeiro. [2]
Às vezes, os atores hesitavam em aparecer com ela, devido ao fato de ela ter quase 1,75 m de altura e usar saltos altos e cabelos altos, o que a fazia parecer ter mais de 1,80 m.
Interlúdio
Sobre adultério: É um jogo, eu nunca jogo. [2]
Curiosidades sobre a atriz Sophia Loren
1. A culinária
Deu seus pitacos na cozinha. E registrou no livro: In the kitchen with love.
2. A treta com Jayne Mansfield: a ostentação e a elegância
A história por trás de uma das olhadas mais fulminantes e famosas de Hollywood [4]
Na noite em que Sophia Loren foi recebida em Hollywood com um jantar de boas-vindas, em abril de 1957, Jayne Mansfield entrou no exclusivo restaurante Romanoff's, em Beverly Hills, com um plano. A elegante festa, organizada pelos estúdios Paramount, estava lotada com as maiores estrelas de Hollywood da época, como Barbara Stanwyck, Montgomery Clift, Gary Cooper e Shelley Winters. Mas seria uma fotografia de Mansfield e Loren que tornaria a noite inesquecível na história de Hollywood. (...) Após o sucesso de "Aida" (1953) e "O Ouro de Nápoles" (1954), exibidos no Festival de Cinema de Cannes daquele ano, a Paramount contratou Loren, esperando que ela seguisse os passos de suas colegas europeias Leslie Caron, Ingrid Bergman e Marlene Dietrich. Em abril de 1957, chegou a hora de Loren estrear entre a elite de Hollywood no Romanoff's, onde Mansfield foi a última convidada a entrar. Ela entrou coberta com um "grande casaco de pele", conta Eve Golden. Quando o tirou, estava usando um vestido de cetim com decote profundo e costas nuas, que ela sabia que chamaria a atenção de todos os presentes, especialmente dos fotógrafos.
"Ela se aproximou e ficou bem ao lado de Sophia Loren", diz Eve Golden. "Foi definitivamente planejado. Jane sabia exatamente o que estava fazendo." Os fotógrafos Delmar Watson e Joe Shere fotografaram Loren e Mansfield lado a lado. Mas enquanto Mansfield olhava diretamente para a lente, Loren foi flagrada com o olhar de soslaio mais famoso da história de Hollywood, observando o decote de sua companheira de mesa. (...)
A foto perdurou porque apresenta Loren e Mansfield como polos opostos. Simboliza elegância versus ostentação, Europa versus América, morena versus loira. "É quase como se elas estivessem vestidas deliberadamente para contrastar", diz Carolan. (...)
Em uma entrevista de 2014 para a Entertainment Weekly, Loren relembrou: "Olhe para a foto. Cadê meus olhos? Estou olhando para os mamilos dela porque tenho medo que eles caiam no meu prato. Dá para ver o medo no meu rosto. Tenho tanto medo de que tudo no vestido dela exploda, bum!, e se espalhe pela mesa."
Nenhum comentário:
Postar um comentário