04/04/24
Três Corpos, San ti, Série TV, 2023, Lei Yang
Disponível em Rakuten Viki
Três Corpos – a magnífica série de Ficção chinesa
O Problema dos Três Corpos, ou apenas Três Corpos, como os fãs costumam encurtar é talvez a melhor coisa que já veio da China desde a pólvora, a bússola e a AliExpress. Primeiro livro de uma trilogia, O Problema dos Três Corpos foi lançado em 2014. Seu autor, Liu Cixin foi quem cometeu o livro que serviu de base para aquela abominação chamada The Wandering Earth, o filme que conta a história da Terra, movida por foguetes, sendo realocada para outro sistema solar.
Dito assim, é quase cômico ver Liu Cixin sendo chamado de “Arthur Clarke Chinês” e de “um dos maiores autores de ficção científica da atualidade”, é o equivalente a chamar o Uwe Boll de cineasta.
Sim, é óbvio que eu não li (ainda) O Problema dos Três Corpos, mas fui de mente aberta para a série, afinal, eu gostei até de Velma.
Eu estava errado. Eu nunca estive tão errado. Liu Cixin é um mestre do kung fu shaolin literário. Três Corpos é uma obra-prima da ficção científica, lida com acontecimentos em escala cósmica, tem um senso de grandiosidade que faria Arthur Clarke bater palmas. (...)
Onda modulada pela inteligência
Ye Wenjie: Naquela época, a Guerra Fria estava no auge. A insanidade da raça humana atingiu seu apogeu histórico. Submarinos nucleares e armas nucleares à espreita nos cantos podem ser lançados a qualquer momento. Uma vez liberados, centenas de cidades seriam arrasadas, matando centenas de milhões de pessoas. Com tais saltos técnicos a vista, um intenso sentimento de crise foi compartilhado em todo o mundo.
Wang Miao: Professora Ye, você uma astrofísica realmente acha que a astronomia vai dar um salto tecnológico?
Ye Wenjie: Por mais destrutivas que sejam as armas nucleares, o universo abriga formas ainda mais terríveis como buracos negros e antimatéria. Comparado com eles, uma bomba nuclear nada mais é do que uma pequena vela. (Episódio 18)
Você precisa se preencher com o vazio
Wei Cheng: Estou tentando entender o Budismo.
Professor: Falando sobre Budismo com um cara como você? Isso é inútil. Venha comigo. Você pode morar aqui.
Wei Cheng: Na verdade, não me importa onde moro. Eu só quero encontrar um lugar tranquilo para brincar pelo resto da minha vida.
Professor: Este lugar não é tranquilo. Há muitas pessoas indo e vindo. O esconderijo mais seguro é a multidão. Se você quer tranquilidade, precisa se esvaziar. Descarga.
Wei Cheng: Como posso me tornar mais vazio? Fama e riqueza são menos que nada para mim.
Professor: Venha aqui. Olhe. O que é isso? Não é apenas um rádio?
Wei Cheng: Posso perguntar por que não tem antena?
Professor: é habilitado para Bluetooth.
Wei Cheng: Bluetooth?
Professor:(desmontando o rádio) Isto é um rádio?
Wei Cheng: Este é um amplificador.
Professor: Isto é um rádio?
Wei Cheng: Este é um transistor.
Professor: Isto é um rádio?
Wei Cheng: Este é um capacitor.
Professor: Onde está o rádio?
Wei Cheng: Perdido.
Professor: Então rádio é apenas um pseudônimo temporário que demos a esses componentes. Se você desmonta-lo em sua mente, ele deixará de existir. Portanto, o rádio não é uma entidade permanente. Essas coisas podem se tornar um rádio ou uma pilha de componentes. Este processo está esvaziando.
Wei Cheng: O que significa "Forma e vazio"? Se você estiver certo, então o formulário é apenas um processo.
Professor: Forma significa tudo que você pode ver. O vazio não é nada. Você precisa se preencher com o vazio. (Episódio 19)
O que é o problema dos 3 corpos quevirou sucesso em série da Netflix?
SOBRE O PROBLEMA dos 3 CORPOS, SERJÃO ANALISA a SÉRIE
O PROBLEMA DOS TRÊS CORPOS: Explicando TODA a Ciência para você ler melhor!
O problema é a Netflix, não os Três Corpos (LEIA OS LIVROS!)
10/03/2024
Sérgio Augusto: Nada a ver com Aldous Huxley ou Sansão
Sobre a reflexão do ensaísta indiano Pankaj Mishra sobre a ocupação da Palestina por Israel
Leio, na última edição da London Review of Books, uma reflexão de 7.700 palavras do ensaísta indiano Pankaj Mishra sobre a ocupação da Palestina por Israel. É uma análise serena e bem embasada dos eventos que, ao longo dos últimos 76 anos, nos conduziram às atrocidades ora cometidas em Gaza.
Na contramão do achismo ideologicamente intoxicado de alguns mandarins do comentariado, é um manancial de dados que abonam todos aqueles que, além de se solidarizarem com as milhares de vítimas da blitzkrieg israelense, ousaram compará-la ao Holocausto dos judeus na Europa nazificada.
Reagan referiu-se literalmente ao “Holocausto” quando ordenou ao então primeiro-ministro de Israel, Menachem Begin, que parasse de bombardear o Líbano, em 1982. Begin, terrorista de origem e useiro e vezeiro em comparar os árabes aos nazistas e o palestino Yasser Arafat a Hitler, obedeceu na hora.
The Shoah After Gaza (O Holocausto Depois de Gaza), intitula-se o ensaio. Em miúdos: como a desmedida represália israelense aos atos terroristas cometidos pelo Hamas pode comprometer ainda mais a lisura moral da Shoah. Mishra, que nunca entendeu por que despossuir e punir os palestinos por crimes de que apenas os europeus foram cúmplices, antevê um recrudescimento do antissemitismo, reincidente efeito colateral do sionismo que Begin, o Netanyahu do final dos anos 1970, degenerou.
A Shoah depois de Gaza (tradução)
Para o ensaísta indiano, é preciso salvar a Shoah da “psicose sobrevivencialista” de Netanyahu, principal combustível do expansionismo supremacista de certa elite judaica; resgatar, enfim, o que Jean Améry, sobrevivente de Auschwitz, chocado com as torturas sistemáticas de prisioneiros árabes em prisões israelenses, considerava um apanágio humanista exclusivo dos judeus da diáspora, aos quais aconselhou: “Revejam sua relação com Israel”.
“O centro de gravidade do mundo judeu deve voltar atrás, sair de Israel e retornar à diáspora”, recomendou Primo Levi, companheiro de Améry em Auschwitz.
O cientista Yeshayahu Leibowitz, Prêmio Israel de 1993, já alertava contra a “nazificação” de seu país pelos sionistas fundamentalistas em 1969, lembra Mishra, que atribui ao colunista israelense Boaz Evron uma das mais vigorosas denúncias da tática de confundir palestinos com nazistas e apelar para a chantagem de que há sempre uma Shoah à espreita dos judeus no mundo inteiro.
Após passar três anos em Israel, o filósofo polonês Zygmunt Bauman se mandou de lá agastado com a instrumentalização da Shoah por políticos inescrupulosos como Begin, que lhe pareciam empenhados em assegurar “um triunfo post-mortem a Hitler”.
“Já é hora de ficarmos de pé, não mais deitados sobre 6 milhões de mortos”, recomendou Abba Eban, ex-chanceler de Israel, também citado no ensaio, ao lado de George Steiner, Tony Judt e outras sumidades judias que também não teriam se calado diante do holocausto de Gaza.
....
Um
pedaço de pouco
Tudo para ‘Oppenheimer’, um filme reacionário, cretino e desonesto. Ver GregórioDuvivier
Zero para "Assassinos da Lua das Flores", um bom filme que mexe em feridas na sociedade estadunidense. E Scorsese fez um filme de gangsters. This is roliudi.
Dez para Da’Vine Joy Randolph, ‘Os Rejeitados’, atriz coadjuvante. Show de personagem e
atriz. Dez para ‘Zona de Interesse’ (Reino Unido), melhor filme internacional. Dez para ‘Ficção Americana’, melhor roteiro adaptado.
A premiação do Oscar 2024
Melhor filme: ‘Oppenheimer’
Direção: Christopher Nolan, ‘Oppenheimer’
Atriz: Emma Stone, ‘Pobres Criaturas’
Ator: Cillian Murphy, ‘Oppenheimer’
Roteiro original: ‘Anatomia de uma Queda’
Ator coadjuvante: Robert Downey Jr., ‘Oppenheimer’
Atriz coadjuvante: Da’Vine Joy Randolph, ‘Os Rejeitados’
Roteiro adaptado: ‘Ficção Americana’
Filme internacional: ‘Zona de Interesse’ (Reino Unido)
Animação: ‘O Menino e a Garça’
Documentário: ‘20 Dias em Mariupol'
Canção original: ‘What Was I Made For?’, de ‘Barbie’
Trilha sonora: ‘Oppenheimer’
Som: ‘Zona de Interesse’
Fotografia: ‘Oppenheimer’
Montagem: ‘Oppenheimer'
Direção de arte: ‘Pobres Criaturas’
Figurino: ‘Pobres Criaturas’
Cabelo e maquiagem: ‘Pobres Criaturas’
Efeitos especiais: ‘Godzilla Minus One’
Curta-metragem: ‘A Incrível História de Henry Sugar’
Documentário em curta-metragem: ‘A Última Loja de Consertos'
Animação em curta-metragem: ‘War is Over! Inspired by the Music of John &
Yoko'
.......
Quem foi o visconde com 1280 escravos, tataravô de mulher de bilionário
Colaboração para oUOL, 14/03/2024
Se você é fã de podcast, provavelmente, já se deparou com as histórias contadas por Branca Vianna no podcast "Rádio Novelo Apresenta". https://radionovelo.com.br/originais/apresenta/o-visconde/
Mas você sabia que ela é parente de um escravocrata? A história foi contada no próprio canal no episódio "O Visconde". Nele, o podcast apresenta o Visconde do Rio Preto, o tataravô de Branca - que também é mulher do bilionário João Moreira Salles. O nome do visconde, na verdade, era Domingos Custódio Guimarães. O título era dado a homens que agradavam ao império e também eram muito ricos.
Filho de fazendeiros, em São João del Rei, Minas Gerais, quando mais novo, fez fortuna vendendo "carne verde", também conhecida como carne fresca. Com esse dinheiro, passou a comprar terrenos no Vale do Paraíba e também a adquirir escravizados para trabalhar em suas fazendas de café. Sua morte, em 1868, deixou uma herança que incluía não apenas oito fazendas e sítios. Ele tinha 1280 escravizados que foram comprados e deixados para seus herdeiros. (...)
Ele morreu na Fazenda do Paraíso, que seria a principal propriedade do visconde. Lá, ele tinha mais de 500 escravizados.
A herança do visconde perdurou por três gerações. Segundo Tina Vianna, prima de Branca, foi a avó delas quem acabou com os pertences do avô visconde. Ela teria queimado objetos e vendido joias, pratarias, entre outros.
A Fazenda Paraíso, também conhecida como a "Joia de Valença", deixou de pertencer à família em 1895 e, hoje, é propriedade de descendentes de Alexandre Belfort Arantes. Seu tataraneto, Paulo Roberto, que ironicamente é descendente tanto de escravocratas como escravizados, mantém o lugar o mais preservado possível e oferece tours guiados pelo local, onde, junto com sua esposa, contam a história do fazenda e, consequentemente, do Visconde.
A busca pela origens
Após ter conhecimento do inventário do tataravô, com o espantoso número de escravizados, Branca Vianna, sua irmã Anna e a prima Tina decidiram saber mais sobre as origens do visconde e de sua família em busca de mais informações sobre a história da escravidão no Brasil.
Um dos pontos de partida para a pesquisa foi a lembrança que as três tinham de um livro com registro de escravizados que existia na antiga Fazenda Paraíso, local visitado por elas na infância.
O livro teria nomes e outras informações que poderiam fazer com que descendentes destas pessoas encontrassem suas origens. Mas infelizmente, o documento não foi encontrado durante os mais de três anos de estudos. O atual proprietário da fazenda afirma ter visto o material em algum momento, mas não sabe onde foi parar.
"Este acaba sendo um exemplo de outros documentos importantes que podem estar guardados esquecidos nas gavetas e baús das famílias", diz Branca durante o episódio do podcast. As descendentes do visconde fazem um apelo para que outras pessoas com famílias de origem escravocrata como a delas procurem em suas casas arquivos como esses e compartilhem, para que a história de outras pessoas possa ser esclarecida e traçada de forma linear como acontece com elas. "É uma parte da história que não podemos negar. A escravidão é uma brutalidade que não se pode repetir, colocando embaixo do tapete", conclui Tina.
....
27/03/2024
O conto do pescador e do peixe
Alexandre Pushkin (1799 - 1837)
No passado, perto do mar,
O velho e a velha viveram;
O terreno está cheio - na casa velha
Eles estavam juntos há trinta e três anos.
O velho estava pescando com uma rede,
A velha tem vinte anos.
Assim que o velho colocar uma rede no mar,
A rã pendurou a folha sozinha.
O velho pela segunda vez na rede
O mar estava morto.
O velho, pela terceira vez,
Um pequeno peixe preso em uma rede,
Peixe-lã, peixe dourado,
Os peixes dourados são como os humanos,
Ele implorou:
"Vamos para o mar, avô,
Eu vou te pagar uma grande taxa,
Eu vou te dar o que você quiser "
O velho ficou surpreso e assustado:
Pescado por trinta e três anos,
Mas o peixe disse,
Ele nunca tinha ouvido falar disso em sua vida.
O velho soltou o peixe,
Ele disse gentilmente para ela:
"Deus abençoe o peixinho dourado,
Você não tem que me pagar,
Bem, ao meio-dia para o mar azul,
Jogue livremente! ”
O velho voltou para a velha,
Ele disse um milagre tão interessante:
“Eu peguei um peixe hoje;
Peixe John - peixe dourado puro;
O peixe falou,
À medida que você deixa de lamber muito,
Para sua casa - para o mar azul;
Vou pagar uma grande taxa, disse ele,
Dê-me o que quiser, disse ele;
Eu não ousei pegar,
Deixei no mar azul »
A velha começou a xingar o velho:
“Ó velho tolo, tolo, velho louco!
Não foi possível pagar pelo peixe!
Pelo menos uma gaveta -
Você não pode perguntar a ele,
Nosso banheiro é um buraco! ”
O velho foi para o mar azul,
Quando as ondas atingem o mar,
Ele chamou o peixe para fora d'água,
O peixe perguntou a ele:
"O que você quer, velho?"
O velho respondeu com uma reverência:
"Peixe poshsho, me desculpe,
Minha avó me bateu:
Não dá paz, não diz velhice,
Precisa de uma nova banheira,
Nosso banheiro é perfurado. "
A resposta diz que o peixinho dourado:
"Não se preocupe, Deus te abençoe,
Borgil, eu te dei um novo tambor. "
Quando o velho voltou para a velha,
Ela era uma velha.
Mas a velha bateu ainda mais forte:
“Ó velho tolo, tolo, velho louco!
Você pediu uma roupa?
A roupa suja seria uma mercadoria?
Jonah, seu idiota, vá pescar,
Curve-se e peça uma casa.
O velho foi para o mar azul,
(O mar azul estava borrando)
Ele chamou o peixe para fora d'água,
O peixe perguntou a ele:
"O que você quer, velho?"
O velho curvou-se e disse:
"Peixe poshsho, me desculpe,
A velha me amaldiçoou pior,
Não te dá paz, você não envelhece,
Ele está sempre pedindo uma casa. ”
A resposta diz que o peixinho dourado:
"Não se preocupe, Deus te abençoe,
Borgil, haverá uma casa. "
Voltando ao porão, o velho,
Não havia nenhum vestígio do porão,
Os canos são feitos de tijolo, elegantes,
Feito de madeira de carvalho -
Há uma casa no portão,
Há um hotel ao lado da casa.
Pela janela,
A velha sentou-se,
O velho está praguejando pior:
“Ó velho tolo, tolo, velho louco!
Você vem e pede uma casa!
Jonas foi imediatamente para o peixe,
Curve-se diante dele novamente:
Não serei mais um fazendeiro negro,
Eu quero ser um mendigo! ”
O velho foi para o mar azul,
(O mar está turbulento, as ondas estão batendo).
Chama o peixe para fora d'água,
O peixe perguntou a ele:
"O que você quer, velho?"
O velho curvou-se e disse:
"Peixe poshsho, me desculpe,
A velha estava possuída por um demônio,
Não te dá paz, você não envelhece,
Mais que um fazendeiro negro,
Ele quer ser inocente! ”
A resposta diz que o peixinho dourado:
"Não se preocupe, vá, Deus te abençoe"!
O velho volta para a velha.
O que ele vê? Um palácio alto;
Uma velha morando na varanda,
O odre está com ele,
No começo, a dakana vermelha,
Uma fileira de pérolas em volta do pescoço,
Anéis de ouro em suas mãos,
Botas vermelhas em seus pés.
Viúvas por aí,
Uma velha estava parada no meio,
Ele estava arrastando o cabelo dela,
O velho disse à avó:
“Olá, meu senhor, meu senhor!
Você deve estar satisfeito! ”
A velha gritou com ele,
Ele começou a trabalhar no estábulo.
Semana após semana,
A velha ficou com raiva novamente.
Ele mandou o velho em direção ao peixe:
"Vá rápido, faça uma reverência aos peixes:
Não serei mais um mendigo,
Eu quero ser uma boa esposa! ”
O velho assustado disse:
“Você comeu cérebro de burro, velha?
Ele não sabe o que fazer
Foi ridículo! ”
A velha ficou ainda mais irritada:
O velho deu um tapa na cara:
"Fazendeiro negro, como te atreves,
Quem se atreveu a falar com voce,
Para mim, para um mendigo como eu?
Eu digo adeus,
Vou enviar para você se você não for. "
O velho foi para o mar,
(O mar azul ficou preto).
Ele chamou o peixe para fora d'água,
O peixe perguntou a ele:
"O que você quer, velho?"
O velho se curva e diz:
"Peixe pashsho, tenha pena de mim!
A velha começou a gritar de novo!
Chega de amamentar,
Será uma princesa grátis! .. »
Goldfish dá a resposta:
"Não se preocupe, Deus o abençoe!"
Bem, a velha vai ser uma princesa! '
O velho volta rapidamente para a velha,
Olha, o palácio real,
A velha aparece na rede do castelo,
Ela estava sentada como uma princesa.
A serviço de beis, emires,
Derramando o vinho original,
As duas princesas estão comendo a infusão;
Muitos yasovul por aí,
Oyboltalari nos ombros.
Os arredores agora são enormes,
Quando o velho viu isso, ficou assustado.
E a palavra dobra sete:
“Olá linda princesa!
Talvez seu coração esteja cheio agora! ”
A velha não olhou para trás:
"Dirija rápido!" ele pediu
Beys pulando, emires,
O velho foi arrastado para longe.
Os Yasuvals estão na porta
Eles estavam quase correndo.
A multidão riu:
"Você o encontrou, seu velho ignorante."
Próxima lição:
Pernas longas em direção à sua própria cama!
Semana após semana
A velha cavalgou pior;
Enviando um mensageiro para procurar seu marido,
Eles encontraram o velho.
A velha disse à velha:
"Vá para o peixe novamente,
Curve-se e vá imediatamente,
Não serei mais que uma princesa,
Eu quero ser o rei do mar,
Deixe o peixe a meu serviço,
Deixe o peixe correr para mim! »
O velho homem,
A palavra da velha que não pode ser;
Voltou para o mar azul,
Coelhos pretos no mar:
As ondas rugem furiosamente,
Tanto a plenitude quanto as profundezas são incessantes,
O velho chama o peixe para fora d'água,
O peixe perguntou a ele:
"O que você quer, velho?"
O velho curvou-se para ele e disse:
"Peixe poshsho, me desculpe,
Velha maldita,
Chega de amamentar princesa,
Você quer ser o rei do mar,
E voce quer viver no mar,
Você também foi ao serviço,
Você vai correr para ele? '
O peixe não disse uma palavra,
Basta acertar o rabo com a água,
Desapareceu no fundo do mar.
O pobre velho esperou por uma resposta,
Longa estadia à beira-mar.
Ele voltou para a velha,
Acontece que: novamente no mesmo porão,
Uma velha sentada na soleira,
Existe um buraco na frente.
AS Pushkin
Tradução de Mirtemir
....
Não éhistória, é presente. O Estado, construído por traumas, não deve temer suasmazelas
Marcelo Rubens Paiva O estadão, 28/03/2024
Lula, depois de tudo pelo que passou - perseguido e preso durante a ditadura -, representa o governo com traumas recentes em mexer em feridas da ditadura militar
Minha vida, infelizmente, sempre foi com mais transtornos do que planejei. Quando pensei que encerrava meu ciclo de textos em que tragédias pessoais e familiares estavam na premissa, me vejo novamente no topo de um vulcão. Queria escrever sobre o novo sofá de quatro lugares reclinável do Palácio da Alvorada. Os ocupantes têm de votar sobre quantos graus o encosto deve ficar?
Mas Lula... Ele representa o governo com traumas recentes em mexer em feridas da ditadura militar. Porém, o Estado é construído pelos traumas e tem o dever de relembrar suas mazelas, não temer.
Dilma abriu o debate do que aconteceu e de quem foram os agentes de crimes cometidos durante os anos de chumbo. Os anteriores, Tancredo, Sarney, Collor, FHC e Lula, homens, governaram pisando em ovos, sob o pacto invisível de não desagradar a setores que, na República, demonstraram não ter pudor em apontar a espada ou o canhão para derrubar um governo constitucional.
Lula, surpreendentemente, depois de tudo pelo que passou, logo ele, perseguido e preso durante a ditadura, não recebeu em seu terceiro mandato a Comissão Sobre Mortos e Desaparecidos, enrolou para recriá-la, determinou que órgãos do governo silenciassem sobre os 60 anos do Golpe de 64 e engavetou um projeto do seu ex-ministro da Justiça, Flávio Dino, o Museu da Verdade.
Lula exibe a bandeira brasileira, em São Paulo, no dia em que aguardava a notícia de que seria eleito presidente.
O presidente diz que a ditadura “faz parte da história”. Manifestantes pedindo intervenção militar, com cartazes escritos AI-5, camisetas com o rosto do torturador Brilhante Ustra, ou a frase “Ustra Vive”, não são história. A dor e o sofrimento de quem teve um familiar torturado, morto, desaparecido não são história. Autoridades públicas exaltando a repressão do regime militar, inclusive a tortura, a censura de livros, exposições, perseguição e morte de jornalistas, como Dom Phillips, não são história.
Os abusos da PM paulista na operação na Baixada Santista, o caso Amarildo, Marielle e Anderson, a absolvição de militares que mataram o músico Evaldo, a herança de uma sociedade escravocrata, o genocídio indígena, não são história, mas efeitos da impunidade do passado, de uma sociedade violenta e da falta de memória e covardia de quem deveria liderar.
A tentativa do golpe de 8 de janeiro não teria acontecido se não varrêssemos para debaixo do tapete a tragédia brasileira. Não é apenas por conta de militares legalistas que o Brasil tem uma democracia resguardada, é pelo passado de que ainda não nos esquecemos, inclusive a Comissão Nacional da Verdade, mas que futuras gerações podem achar que é história.
....
02/04/24
Filmes a rever
....
Culinária - Receitas
De uma viagem pela internet
Dificuldade: média
Rendimento: 2 porções
Ingredientes
400 g de carne (filé, bife ancho, picanha ou alcatra), dividida em 2 bifes grossos
2 colheres (sopa) de manteiga
½ cebola roxa
1 xícara de farinha de mandioca
Óleo vegetal (quanto baste)
8 dentes de alho laminados
2 batatas em rodelas bem finas
2 colheres (sopa) de manteiga
½ cebola roxa
1 xícara de farinha de mandioca
Arroz branco cozido
Sal e pimenta-do-reino a gosto
Modo de fazer
Aqueça o forno a 200ºC
Tempere a carne com sal e pimenta e a deixe fora da geladeira por 1 hora.
Faça a farofa. Derreta a manteiga, refogue a cebola até amolecer, misture a farinha e tempere com sal. Reserve.
Aqueça o óleo em fogo baixo. Frite o alho por imersão, até dourar. Retire com uma escumadeira e reserve.
Usando o mesmo óleo, aumente o fogo para médio e frite as batatas em algumas bateladas, para não esfriar a gordura. A quantidade de óleo e o número de bateladas vai depender da panela. Reserve no forno aquecido e desligado.
Aqueça uma chapa ou frigideira e grelhe os bifes no ponto desejado. Distribua o alho sobre a carne e sirva com farofa, batata e arroz.
Nenhum comentário:
Postar um comentário