domingo, 18 de novembro de 2018

Um casamento feliz

C’est la vie

Reproduzo aqui um diálogo publicado neste blog:

Uma conversa marcante na vida de Sophia aconteceu com a avó.
Avó: Filha está na hora de você casar e parar com esta esbórnia que é tua vida. Vida boêmia tem tempo finito.
Sophia: Por que casar, vó? 
Avó: Porque é hora de decidir, mudar de vida. 
Sophia: E o amor?
Avó: Deixa te dar um conselho. Arranja um marido que te dê conforto e talvez, com sorte seja um amigo. Então se insistir nesta necessidade de amor você encontra isto fora do teu casamento
Sophia: Mas aí se eu casasse, seria infiel.
Avó: Muito comovente!
Com o tempo Sophia entendeu a avó. 

Martha 

Martha, 39 anos, seguiu mais ou menos o caminho da Sophia. Quando o casamento com Pedro chegou aos 15 anos, já com dois filhos, resolveu mudar.

Amava o marido. Um casamento feliz, mas com um problema: era frustrada no sexo. Para ela um marido companheiro e presente. Só não no sexo. Martha: meu marido nunca fez sexo oral em mim. Realizar minhas fantasias, então nem pensar.

E radicalizou. Sem intenção alguma de romper com o marido, ela decidiu procurar um amante para se satisfazer na cama. Foi para o Tinder e depois parou no Sexlog

Tinder é amor, Sexlog é sexo. Tinder é poesia, Sexlog é prosa.

No Tinder encontrou Márcio. Com ele experimentou Sexlog. Ele era casado e por isso o caso com Martha ficou na clandestinidade. Como queriam.
E o que desejavam? Realizar suas fantasias sexuais. Martha era uma puta na cama e Márcio um libertino devasso.

Conversa com Martha.

Porque a radicalização, Martha?

Eu sempre tive fetiche em transar com outras pessoas ao mesmo tempo - principalmente com dois homens. Quando contei ao meu marido, porém, ouvi que isso era coisa de gente promíscua e fiquei frustrada.

Márcio te satisfaz na cama?

Muito. Nesses dois anos juntos, nós já transamos com mulheres e com casais. Agora estamos buscando dois homens para eu realizar meu fetiche. Os encontros acontecem sempre em motéis. Tentamos nos ver de 15 em 15 dias. Às vezes acontece de ser só uma vez por mês. Também já aconteceu de ele me ligar, dizendo que encontrou uma pessoa legal e marcou de transarmos naquele mesmo dia. 
Quando não encontramos ninguém para se juntar a nós nesse intervalo de tempo - porque precisam ser pessoas confiáveis - marcamos só eu e ele mesmo. Ficamos de duas a três horas no motel, transando o tempo todo. Com ele eu me sinto livre, não sou julgada pelas minhas vontades. Posso gemer, gritar, expor todo meu prazer

Martha me disse mais

Já aconteceu de fazermos sexo dentro do carro, o telefone tocar e ser a mulher dele ou o meu marido. Mas a gente sempre disfarça. Somente uma amiga sabe desse meu caso. Nos conhecemos ao fazermos sexo juntas. Ela está na mesma situação que eu, é casada e transa com outros por fetiche.

E o teu marido?

Não me considero infiel. Sou apaixonada pelo Pedro. 
Amor é sentimento, não é a verdade. O meu corpo diz a verdade.
Não sinto culpa alguma, nunca senti. Acho que é porque me sinto mais realizada. Márcio preenche o que falta no meu casamento. Não fazemos planos de quanto tempo vai durar esse caso. Por ora, estou feliz.


Fonte para esta estória
"Tenho um casamento feliz de 23 anos e um amante para realizar fetiches"  18/11/2018

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