Marcos é um rapaz bonito de 30 anos que mora em Vila Velha, Espírito Santo. Tem um filho, de 10, que mora com a mãe em Belo Horizonte. Todo o dia 10, Marcos manda a mesada (1 salário mínimo) para o filho.
Tenho uma vida agitada, mas gosto do que faço. Moro com minha mãe e tenho muito carinho por ela, diz Marcos. A mãe, dona Manuela, tem personalidade forte e sabe como defender o filho. Não mexe com meu filho, senão viro bicho, diz sempre.
O filho da Manuela é um cara animado e falante. Fala pelos quatro cantos. Estudou até o ensino médio e tem uma cultura respeitável. Conversa bem sobre literatura, cinema e psicanálise. Filosofar? É com ele mesmo. Gosta de moda e por sinal se veste muito bem.
Relato a seguir uma semana na vida agitada de Marcos.
Segunda: durante o dia é divulgador em uma loja de um shopping na Praia da Costa. A partir das 18 horas é apoio/segurança em um jantar no Cerimonial Orla Camburi em Jardim Camburi em Vitória. Volta depois da meia noite para Vila Velha. Para isto toma dois ônibus (o popular bacurau). Chega em casa às duas horas da madrugada.
Terça: Acorda às 6 horas e vai para a loja Aquarius na Glória, em Vila Velha. Lá trabalha como apoio e divulgador. À noite, a partir das 19 horas é garçom na boite Octopus em Itaparica, Vila Velha. Sai a 1 hora e chega em casa às 2 da madrugada.
Quarta: Às 8 horas está no shopping da Praia da Costa. As 13 se manda para a Glória para o serviço na loja Aquarius. A noite volta para a Octopus. Esta em casa às 2 da madrugada.
Quinta: a partir das 8 é apoio e divulgador na loja Veneza Modas na Glória. À noite, a partir das 20, é apoio no show do Exaltasamba no Parque de Exposição de Carapina, no município da Serra. Fica por lá até 1 hora da madrugada. Para voltar mais dois ônibus (bacurau) e depois de duas horas está em casa.
Sexta: durante o dia, é Papai Noel de uma loja no shopping na Praia da Costa. A noite é garçom no Bar do Luiz em Itapoã, Vila Velha.
Sábado: de novo é Papai Noel no shopping. À noite garçom no Bar do Luiz.
Domingo: é dia de descanso. E como ninguém é de ferro se encontra com o namorado Alcides.
Em tempo: Marcos é soropositivo (HIV), epiléptico e cardiopata.
Para Marcos não há tempo ruim. Não reclama da vida.
Edson Cardoso, novembro de 2011.
sábado, 19 de novembro de 2011
segunda-feira, 7 de novembro de 2011
Terra inacabada
Cayahuari Yacu, the jungle Indians call this country, the land where God did not finish Creation. They believe only after man has disappeared will He return to finish His work. (do filme Fitzcarraldo)
O cineasta Werner Herzog conheceu a região amazônica quando esteve por lá durante as filmagens de Aguirre, der zorn gottes (Aguirre, a cólera dos deuses) em 1972 e Fitzcarraldo em 1982. Suas impressões sobre as filmagens de Fitzcarraldo e a convivência com a selva amazônica estão no documentário Burden of dreams (Aflição dos sonhos) dirigido por Les Blank em 1982. Werzog, um alemão urbano, relata que esta região “é uma terra que Deus, se ele existir, criou com raiva. É a única terra onde a criação está inacabada ainda.”
As filmagens de Fitzgarraldo, realizadas em Iquitos (na margem do rio Amazonas), no Peru, e a 2 mil kilômetros ao sul, próximo à fronteira com o Acre, foram conturbadas devido à navegação em rios com corredeiras e cachoeiras. Além disso, as chuvas e a convivência com os índios da região dificultaram os trabalhos da equipe de filmagens. Fitzcarraldo é a estória do visionário Brian Sweeney Fitzgerald (interpretado Klaus Kinski, um ator cheio de maluquices), que sonhava em construir na selva um teatro de ópera. Para levantar o dinheiro para a empreitada, decide entrar no lucrativo ramo de exploração da borracha. Consegue um navio e ruma ao impossível: em determinado momento do percurso dos rios com suas margens perigosas, repletas de índios violentos, haverá a necessidade "corriqueira" de arrastar, montanha acima, o navio a vapor. É a metáfora do filme. As adversidades das filmagens, a convivência complicada com Kinski (1) e os enfrentamentos com a natureza fizeram de Werzog um homem pessimista e, em parte, explica o desabafo de que Deus criou aquela terra com raiva.
Fitzcarraldo se passa no auge do ciclo da borracha em fins do século XIX e início do século XX. Nesta época a região amazônica foi protagonista de um descalabro histórico: a estrada de ferro Madeira-Mamoré. Fitzcarraldo foi delírio. Madeira-Mamoré, uma insensatez.
A saga começou em 1879, comandada pelo coronel estadunidense George Church e terminou com apenas 7,5 km construídos de estrada. O tratado de Petrópolis, assinado a 17 de novembro de 1903, com a Bolívia abriu as portas para a reativação do projeto Madeira- Mamoré, que permitiria que a borracha (e outras riquezas da floresta) descesse o Rio Madeira de trem, transpondo suas dezenove cachoeiras, e seguisse pelo rio Amazonas em navios a vapor até o Atlântico e, dali para a Europa e os Estados Unidos. O governo Afonso Pena, em 1907, assinou uma concessão para que outro estadunidense, Percival Farquhar, construísse a ferrovia em quatro anos. Farquahar era um negociador astuto e controlava ferrovias e outros negócios em diversos países. Com a borracha em seu apogeu, ele jogou duro com o governo e garantiu uma concessão de 69 anos que incluía a ferrovia e grandes seringais ao longo do rio Madeira (2).
A minissérie Mad Maria, da rede Globo (2005), baseada no livro homônimo de Márcio de Souza, descreve Percival como um crápula, além dos atributos acima. Tem sentido, já que a história do Brasil é recheada de falcatruas impostas pelos ditos (ou mal-ditos) países dominadores.
Os trabalhadores da construção da estrada formavam uma verdadeira babel: tinha brasileiros, alemães, estadunidenses (os gerentes e engenheiros), espanhóis, gregos, indianos etc. Dos EUA vieram os confederados, perdedores da guerra da secessão naquele país. Resultado da insensata aventura: para construir a estrada (com 336 km), em quatro anos, ligando Porto Velho a Guarajá-Mirim, mais de 30 mil trabalhadores foram hospitalizados e destes, 10 mil morreram infectados por malária, beribéri etc.
Com o fim do ciclo da borracha Madeira Mamoré ficou inútil poucos anos após sua inauguração em 1912.
E hoje, em 2011, o que acontece por lá?
Cito dois exemplos: o complexo hidrelétrico do rio Madeira, Santo Antônio – Jirau, e a estrada sobre o território indígena Parque Nacional Isiboro Sécure (Tipnis) na Bolívia.
TIPNIS
A construção de uma rodovia na Bolívia, com financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), colocou líderes indígenas bolivianos em pé de guerra com o presidente Evo Morales e com a construtora brasileira OAS. A estrada, que ligará os Departamentos (províncias) de Cochabamba e Santa Cruz, terá 306 km e começou a ser aberta no último dia 3 de junho. A obra está estimada em US$ 415 milhões, dos quais US$ 322 milhões vêem de financiamento do banco brasileiro. O foco da tensão é o trecho 2 da estrada, com 177 km de extensão e que atravessa o Território Indígena Parque Nacional Isiboro Sécure (Tipnis), uma reserva de 1,091 milhão de hectares onde vivem entre 10 mil e 12 mil nativos dos povos moxeño, yurakaré e chimane (Valor Econômico, em 09/08/ 2011).
Uma pergunta pertinente: neste caso o conglomerado OAS/BNDES hoje faz o papel de Percival Farquhar da estrada de ferro Madeira Mamoré?
Em setembro de 2011, depois de muita luta dos movimentos sociais bolivianos e muita violência policial contra os manifestantes, o presidente Evo Morales suspendeu as obras da rodovia prometendo um referendo popular sobre a continuidade do empreendimento. Junto com rodovia viriam sérios transtornos sócio-ambientais na amazônia boliviana porque lá como aqui os ecossistemas são vilipendiados pela ganância produtivista.
Complexo hidrelétrico do rio Madeira
O complexo hidrelétrico do rio Madeira é formado pela Usina Hidrelétrica de Santo Antônio, a primeira das duas usinas hidrelétricas a serem construídas no Rio Madeira. Esta usina será localizada a 7 km de Porto Velho. A outra usina do complexo do Madeira (hidrelétrica de Jirau) ficará a 136 km da cidade de Porto Velho. Juntas, as duas usinas terão capacidade instalada de 6.450 MW, tornando-se o 3º maior pólo de geração de energia hidrelelétrica do Brasil, atrás apenas de Itaipu (14.000 MW) e Tucuruí (8.340 MW). Está previsto para 2013 o início de operação da hidrelétrica de Jirau. Na versão oficial, para a construção destas duas usinas, serão inundados 300 km2 de terra nas margens do rio Madeira.
Estes dois mega projetos foram aprovado durante o governo Lula com pressões de todo tipo contra IBAMA para a aprovação de licenciamentos ambientais. E contra a posição de várias entidades ligadas às questões ambientais. Num manifesto de 2006, em carta ao presidente, diziam mais de vinte entidades assinantes:
Os impactos sociais, ambientais e econômicos serão observados desde o alto Madeira até sua foz e também no rio Amazonas. A experiência da hidrelétrica de Tucurui, no Pará, mostra que os impactos a jusante das grandes barragens amazônicas são tão sérios quanto os da área inundada. A retenção de sedimentos prejudica a fertilidade da várzea, afetando famílias de agricultores. A inviabilidade econômica do empreendimento e evidenciada pela previsão de gastos superiores a 18 bilhões de reais na construção e outros 10 nas linhas de transmissão. A insistência no modelo de construção de mega-hidrelétricas na Amazônia condena o pais a insegurança energética, pois se prevê que mais da metade da nova capacidade de geração venha das obras do Madeira e de Belo Monte, no rio Xingu – também esta uma obra sem comprovada viabilidade.
Nada evitou o ímpeto governamental / empresarial. E no futuro, como sempre ocorre com grandes projetos no Brasil, Porto Velho terá uma grande periferia pobre, desassistida e miserável formada por ex tra balhadores das hidrelétricas.
Deus ainda não voltou à Amazônia para terminar seu trabalho.
Os homens continuam lá. Eles ainda não saíram.
(1) Herzog dirigiu, em 1999, o documentário Mein liebster feind – Klaus Kinsk (Meu melhor inimigo) em que relata sua relação tempestuosa e afetiva com Klaus Kinsk.
(2) Rose Neeleman e Gary Neeleman, Trilhos na selva: o dia a dia dos trabalhadores da ferrovia Madeira-Mamoré, BEI Comunicação, 2011.
Edson Pereira Cardoso, novembro 2011
O cineasta Werner Herzog conheceu a região amazônica quando esteve por lá durante as filmagens de Aguirre, der zorn gottes (Aguirre, a cólera dos deuses) em 1972 e Fitzcarraldo em 1982. Suas impressões sobre as filmagens de Fitzcarraldo e a convivência com a selva amazônica estão no documentário Burden of dreams (Aflição dos sonhos) dirigido por Les Blank em 1982. Werzog, um alemão urbano, relata que esta região “é uma terra que Deus, se ele existir, criou com raiva. É a única terra onde a criação está inacabada ainda.”
As filmagens de Fitzgarraldo, realizadas em Iquitos (na margem do rio Amazonas), no Peru, e a 2 mil kilômetros ao sul, próximo à fronteira com o Acre, foram conturbadas devido à navegação em rios com corredeiras e cachoeiras. Além disso, as chuvas e a convivência com os índios da região dificultaram os trabalhos da equipe de filmagens. Fitzcarraldo é a estória do visionário Brian Sweeney Fitzgerald (interpretado Klaus Kinski, um ator cheio de maluquices), que sonhava em construir na selva um teatro de ópera. Para levantar o dinheiro para a empreitada, decide entrar no lucrativo ramo de exploração da borracha. Consegue um navio e ruma ao impossível: em determinado momento do percurso dos rios com suas margens perigosas, repletas de índios violentos, haverá a necessidade "corriqueira" de arrastar, montanha acima, o navio a vapor. É a metáfora do filme. As adversidades das filmagens, a convivência complicada com Kinski (1) e os enfrentamentos com a natureza fizeram de Werzog um homem pessimista e, em parte, explica o desabafo de que Deus criou aquela terra com raiva.
Fitzcarraldo se passa no auge do ciclo da borracha em fins do século XIX e início do século XX. Nesta época a região amazônica foi protagonista de um descalabro histórico: a estrada de ferro Madeira-Mamoré. Fitzcarraldo foi delírio. Madeira-Mamoré, uma insensatez.
A saga começou em 1879, comandada pelo coronel estadunidense George Church e terminou com apenas 7,5 km construídos de estrada. O tratado de Petrópolis, assinado a 17 de novembro de 1903, com a Bolívia abriu as portas para a reativação do projeto Madeira- Mamoré, que permitiria que a borracha (e outras riquezas da floresta) descesse o Rio Madeira de trem, transpondo suas dezenove cachoeiras, e seguisse pelo rio Amazonas em navios a vapor até o Atlântico e, dali para a Europa e os Estados Unidos. O governo Afonso Pena, em 1907, assinou uma concessão para que outro estadunidense, Percival Farquhar, construísse a ferrovia em quatro anos. Farquahar era um negociador astuto e controlava ferrovias e outros negócios em diversos países. Com a borracha em seu apogeu, ele jogou duro com o governo e garantiu uma concessão de 69 anos que incluía a ferrovia e grandes seringais ao longo do rio Madeira (2).
A minissérie Mad Maria, da rede Globo (2005), baseada no livro homônimo de Márcio de Souza, descreve Percival como um crápula, além dos atributos acima. Tem sentido, já que a história do Brasil é recheada de falcatruas impostas pelos ditos (ou mal-ditos) países dominadores.
Os trabalhadores da construção da estrada formavam uma verdadeira babel: tinha brasileiros, alemães, estadunidenses (os gerentes e engenheiros), espanhóis, gregos, indianos etc. Dos EUA vieram os confederados, perdedores da guerra da secessão naquele país. Resultado da insensata aventura: para construir a estrada (com 336 km), em quatro anos, ligando Porto Velho a Guarajá-Mirim, mais de 30 mil trabalhadores foram hospitalizados e destes, 10 mil morreram infectados por malária, beribéri etc.
Com o fim do ciclo da borracha Madeira Mamoré ficou inútil poucos anos após sua inauguração em 1912.
E hoje, em 2011, o que acontece por lá?
Cito dois exemplos: o complexo hidrelétrico do rio Madeira, Santo Antônio – Jirau, e a estrada sobre o território indígena Parque Nacional Isiboro Sécure (Tipnis) na Bolívia.
TIPNIS
A construção de uma rodovia na Bolívia, com financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), colocou líderes indígenas bolivianos em pé de guerra com o presidente Evo Morales e com a construtora brasileira OAS. A estrada, que ligará os Departamentos (províncias) de Cochabamba e Santa Cruz, terá 306 km e começou a ser aberta no último dia 3 de junho. A obra está estimada em US$ 415 milhões, dos quais US$ 322 milhões vêem de financiamento do banco brasileiro. O foco da tensão é o trecho 2 da estrada, com 177 km de extensão e que atravessa o Território Indígena Parque Nacional Isiboro Sécure (Tipnis), uma reserva de 1,091 milhão de hectares onde vivem entre 10 mil e 12 mil nativos dos povos moxeño, yurakaré e chimane (Valor Econômico, em 09/08/ 2011).
Uma pergunta pertinente: neste caso o conglomerado OAS/BNDES hoje faz o papel de Percival Farquhar da estrada de ferro Madeira Mamoré?
Em setembro de 2011, depois de muita luta dos movimentos sociais bolivianos e muita violência policial contra os manifestantes, o presidente Evo Morales suspendeu as obras da rodovia prometendo um referendo popular sobre a continuidade do empreendimento. Junto com rodovia viriam sérios transtornos sócio-ambientais na amazônia boliviana porque lá como aqui os ecossistemas são vilipendiados pela ganância produtivista.
Complexo hidrelétrico do rio Madeira
O complexo hidrelétrico do rio Madeira é formado pela Usina Hidrelétrica de Santo Antônio, a primeira das duas usinas hidrelétricas a serem construídas no Rio Madeira. Esta usina será localizada a 7 km de Porto Velho. A outra usina do complexo do Madeira (hidrelétrica de Jirau) ficará a 136 km da cidade de Porto Velho. Juntas, as duas usinas terão capacidade instalada de 6.450 MW, tornando-se o 3º maior pólo de geração de energia hidrelelétrica do Brasil, atrás apenas de Itaipu (14.000 MW) e Tucuruí (8.340 MW). Está previsto para 2013 o início de operação da hidrelétrica de Jirau. Na versão oficial, para a construção destas duas usinas, serão inundados 300 km2 de terra nas margens do rio Madeira.
Estes dois mega projetos foram aprovado durante o governo Lula com pressões de todo tipo contra IBAMA para a aprovação de licenciamentos ambientais. E contra a posição de várias entidades ligadas às questões ambientais. Num manifesto de 2006, em carta ao presidente, diziam mais de vinte entidades assinantes:
Os impactos sociais, ambientais e econômicos serão observados desde o alto Madeira até sua foz e também no rio Amazonas. A experiência da hidrelétrica de Tucurui, no Pará, mostra que os impactos a jusante das grandes barragens amazônicas são tão sérios quanto os da área inundada. A retenção de sedimentos prejudica a fertilidade da várzea, afetando famílias de agricultores. A inviabilidade econômica do empreendimento e evidenciada pela previsão de gastos superiores a 18 bilhões de reais na construção e outros 10 nas linhas de transmissão. A insistência no modelo de construção de mega-hidrelétricas na Amazônia condena o pais a insegurança energética, pois se prevê que mais da metade da nova capacidade de geração venha das obras do Madeira e de Belo Monte, no rio Xingu – também esta uma obra sem comprovada viabilidade.
Nada evitou o ímpeto governamental / empresarial. E no futuro, como sempre ocorre com grandes projetos no Brasil, Porto Velho terá uma grande periferia pobre, desassistida e miserável formada por ex tra balhadores das hidrelétricas.
Deus ainda não voltou à Amazônia para terminar seu trabalho.
Os homens continuam lá. Eles ainda não saíram.
(1) Herzog dirigiu, em 1999, o documentário Mein liebster feind – Klaus Kinsk (Meu melhor inimigo) em que relata sua relação tempestuosa e afetiva com Klaus Kinsk.
(2) Rose Neeleman e Gary Neeleman, Trilhos na selva: o dia a dia dos trabalhadores da ferrovia Madeira-Mamoré, BEI Comunicação, 2011.
Edson Pereira Cardoso, novembro 2011
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